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Medição de Temperatura por Infravermelho

Introdução a Medição de Temperatura por Infravermelho

Semelhantemente a outros processos de medição térmica, o Termômetro por Infravermelho (IR) necessita de um sensor de temperatura ambiente. Caracteriza-se pela leitura sem contato mecânico com o alvo, o que o torna especialmente interessante para medições de temperaturas extremamente elevadas (siderurgia), ou para aplicações clínicas, principalmente em ambientes contaminantes, limitando deste modo a exposição dos profissionais. A concepção dos Termômetros por Infravermelho é tecnologia bastante recente. Baseia-se em teorias relacionadas à Radiação do Corpo Negro, equacionadas por Max Planck no início do século passado. De fato, a posta em prática dos modernos Termômetros por Infravermelho, portáteis, se beneficiou dos componentes integrados em larga escala, dos circuitos integrados dedicados, e das tecnologias de conversão rápida de tensões analógicas em digitais, desenvolvidas nas últimas décadas do século passado.

Construção dos Termômetros por Infravermelho

Disponível em variados modelos de diversas procedências, esse tipo de equipamento geralmente inclui uma mira LASER e uma lente visando focalização, cujo resultado é direcionado para um sensor, que por sua vez converte a imagem em sinal elétrico. A partir daí, um circuito executa a compensação da temperatura ambiente (com base no sensor descrito acima), digitaliza o resultado e o direciona para um visor de cristal líquido, onde é exposto para tomada de decisão imediata.

Gerenciando a Informação

Nesse visor, flags informativos descrevem o status da bateria, a unidade térmica adotada (geralmente °C ou °F), e o valor da leitura observada. Visando associar a leitura a eventos de processo, um relógio digital com indicação de data pode vir a ser incluso. Um pequeno teclado (caso o visor não seja sensível a toque) possibilita parametrizar a interface, aferir data e horário (caso isto não seja automático) e acionar a retroiluminação, caso um sensor de luminosidade ambiente não o faça automaticamente. A leitura é confirmada através de um gatilho: não por acaso esse tipo de instrumento se assemelha a uma arma manual dotada de coronha, como já acontece com parafusadeiras, pistolas de solda e de adesivo. Uma vez digitalizado, o dado é armazenado para avaliação futura, acrescido a uma base de dados, com opção de requintes que agreguem estampa de data e horário e outras, como estampa de localização (latitude, longitude, altitude, caso disponíveis). Registradores auxiliares podem ainda reter dados estatísticos, como valor médio, máximo e mínimo do período amostrado.

Portabilidade

A portabilidade é uma exigência dos Termômetros por Infravermelho, com implicações quanto a peso, volume, energia móvel e recarregável. A base de dados obtida numa missão em campo é registrada em memória reservada para esta finalidade, e que, embora ampla, tem limitações, e demanda esvaziamento periódico. Para isso, é necessária uma interface, geralmente padrão USB, embora um enlace Bluetooth também viabilize a comunicação. A vantagem da conexão física consiste em possibilitar a "visualização" do dispositivo no ambiente da plataforma a que se destinam os dados (PC ou equivalente), como se fosse um acionador de disco, e a administração dos dados, eventualmente a supressão destes do Termômetro portátil, e a limpeza da área de armazenagem.






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